Por teoria o osciloscópio permite localizar todos os defeitos de uma placa, mas isso é uma ilusão na prática e o instrumento frequentemente se torna um enfeite na bancada, sendo muito pouco usado.
Para ser útil, o profissional tem que dominar a operação do osciloscópio e também conhecer muito bem o funcionamento da placa. O osciloscópio pode ser uma excelente ferramenta para desenvolvimento e estudos, mas nem sempre para manutenção quando não se conhece o funcionamento da placa.
Aqueles traços na tela osciloscópio podem ser incompreensíveis, e às vezes parecem mais com teias de aranha e mesmo quando entendemos o que é mostrado na tela do osciloscópio e achamos uma falha, vem outro problema: “Qual componente está com defeito?”.
Sem o conhecimento sobre o funcionamento da placa e sem o esquema elétrico, é muito difícil associar algo visualizado no osciloscópio ao componente com defeito.
Hoje porém já existe no mercado ferramentas que podem substituir o sonho dos técnicos por osciloscópio por outro que não vai frustá-lo quando realizado – os Localizadores de Defeitos VRS-565 e VRS-575 da VeRSis. São mais úteis para o técnico na manutenção do que os osciloscópios. Com eles, não é necessário relacionar as curvas apresentadas na tela com outras informações prévias que deveriam estar na cabeça ou anotadas em um caderno. Basta analisar rapidamente se duas curvas são iguais ou não, e quando achamos uma diferença, é muito mais fácil chegar ao componente com defeito, pois os Localizadores de Defeitos indicam qual componente ou a região da placa está com defeito.
Outra vantagem dos Localizadores de Defeitos é que o teste é feito com a placa desligada. Pessoas inexperientes, como estagiários, podem fazer o teste sem o perigo de danificar a placa.
O osciloscópio, somente em casos muito específicos, pode ser útil no reparo, porém os Localizadores de Defeitos são sempre úteis para encontrar defeitos em qualquer circuito eletrônico, permitindo um rápido retorno no seu investimento.
Edison Ramalho
Diretor de desenvolvimento da VeRSis Tecnologia
se não conheço a forma de onda em determinado ponto como saberei se esta certo ou errado aquela encontrada
Esta é uma das grandes dificuldades em utilizar o osciloscópio para manutenção: saber se a forma de onda que observamos em um determinado ponto é a que deveríamos esperar. Além desta dificuldade, para se chegar a esta medição, é preciso ajustar corretamente o osciloscópio e colocar a placa em teste na condição correta para a medida, fornecendo os estímulos corretos (sinais de entrada). Sem contar o risco de danificar a placa neste processo, que sempre corremos ao trabalhar com a placa ligada.
Utilizando o Localizador de Defeitos, já sabemos o que esperar em cada ponto da placa, uma vez que armazenamos estas informações em arquivo à partir de uma placa boa. Como o teste é feito com a placa desligada, não corre-se o risco de danificar a placa durante o teste.
A base de diagnostico, baseada em um componente em bom estado para comparação, é um método que utilizo a anos, e nada o supera, nestes caso podemos trabalhar com comparações precisas, usando o osciloscópio, ou até mesmo um simples multímetro, podemos fazer esta comparação, mais não poderemos memoriar as comparações. o que dificulta a analise.
A comparação de uma placa que está sendo reparada com uma placa funcionando é uma estratégia instintiva para quem atua com reparo. Porém, existem muitas dificuldades para realizá-la: se desejamos comparar tensões ou correntes, é preciso realizar medidas com a placa ligada (o que sempre envolve risco, tanto ao técnico como ao equipamento em teste), além da necessidade de se colocar a placa em teste em uma determinada condição para realizar esta medida; se desejamos comparar resistências esbarramos na instabilidade das medidas.
A utilização de curvas características para a comparação – método utilizado pelos Localizadores de Defeitos – elimina estas dificuldades. O teste é feito com a placa desligada, não trazendo riscos à operação. Além disto, suas medidas são extremamente estáveis e reprodutivas.
Trabalho com eletrônica e osciloscópio é muito útil, quanto a forma de onda é só pegar o data sheet do componente fora o custo benefício em relação a este equipamento(é muito caro) você vai pagar por um equipamento que voce não sabe na prática se vai satisfaze-lo.
O osciloscópio é um instrumento de medida extremamente útil. Porém, sua aplicação em reparo de placas acarreta uma série de dificuldades, o que muitas vezes acaba deixando-o ocioso em um laboratório de reparos.
As formas de onda de um componente encontradas em um datasheet são, na grande maioria dos casos, obtidas em condições específicas de operação. Não é possível ao fabricante do componente determinar todas as variações de conexões possíveis de seus componentes, ou seja: o fabricante não consegue saber qual a aplicação em que seu componente poderá ser utilizado. Portanto, na prática é muito difícil determinar com precisão qual a forma de onda devemos esperar em cada ponto de um circuito, principalmente se não tivermos em mãos o esquema elétrico e não conhecermos bem o funcionamento da placa que estamos reparando.
O que o Localizador de Defeitos se propõe a fazer – e cumpre – é possibilitar ao usuário reparar placas eletrônicas sem precisar lançar mão de análises profundas do circuito. O reparo é feito de forma simples, sem envolver riscos e de forma direta ao que interessa, ou seja: qual o componente está com defeito.
Quanto ao ponto de vista financeiro, o que é preciso levar em conta é o retorno do investimento. O Localizador de Defeitos permite realizarmos o reparo de maneira mais eficiente, o que reduz custo, além de permitir a ampliação do leque de placas reparadas, já que não dependemos de documentação.
Para mais informações sobre o produto, você pode acessar a página dos Localizadores de Defeitos em nosso site, clicando aqui.
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bom dia! trabalho com manutenção de tv, som,dvd, microondas e monitor lcd, no meu caso se eu pegar um tv lcd ou trc para manutenção, eu tenho que ter uma placa em perfeitas condições para encontrar o local defeituoso na pci defeituosa?(comparando as curvas caracteristicas da tv boa com a tv defeituosa). como não sou assistência autorizada de nenhuma marca, como eu faria a comparação de uma placa boa com a defeituosa que está para manutenção em minha oficina??? já que dificilmente eu vou ter uma placa boa na minha oficina. vcs possuem algum acervo de placas de tv´s com a curva caracteristica em perfeitas condições??? agora se eu fosse uma assistência técnica autorizada eu acho que seria um custo benifício muito ótimo, ai está a minha dúvida em se obter esta ferramenta que ao meu ver seria de grande ultilidade nessas condições ( sendo assistência técnica autorizada) assim eu poderia montar um acervo com placas boas e depois fazer a comparação…
um abraço!!!
Obrigado pelo seu contato! Inicialmente, é preciso ter acesso à uma placa boa, para se criar um arquivo e memorizar as suas informações. Portanto, é preciso ter uma placa boa uma única vez: uma vez memorizado o arquivo, não existe mais a necessidade de se ter a placa boa.
Esta placa boa pode ser obtida de diversas formas, desde à partir de um equipamento novo, até ao reparar uma placa pelos métodos tradicionais. Cada usuário acaba descobrindo a melhor maneira, de acordo com seu dia-a-dia. Existe um artigo bastante interessante à respeito em nosso blog. Clique aqui para ler..
Com o passar do tempo, o usuário passa a acumular um acervo de arquivos de curvas, facilitando o seu trabalho. Por outro lado, com a crescente popularização desta nova cultura de reparo, a tendência é que este tipo de acervo se torne mais acessível.
Em parte até concordo que teremos que conhecer o real funcionamento da placa, mas osciloscópio é muito útil sim, o que acontece é que muitos de nós aprenderam achar defeitos na raça e imaginam o osciloscópio como sendo um instrumento não tão útil.
Mas é pelas formas de onda em determinado estágio de um circuito que eu tenho pelo menos uma noção do estágio em que está o defeito.
Um exemplo;uma TV que mesmo funcionando corretamente esquenta o transistor de saída horizontal, uma TV (tubo, LCD, Plasma,LED…) com interferências na tela e mesmo com capacitores eletrolíticos suspeitos substituídos…, entre essas e muitas outras analises o osciloscópio ajudará com certeza, ou então teremos que ter um mega estoque de placas, aí complica…
Claro que não compensa comprar um osciloscópio digital de dois mil reais para consertar apenas TVs, som, amplificadores etc…, sendo que esse terá recursos que nem serão usados, um de 20 Mhz mesmo analógico já atenderá muito bem neste tipo de serviço.
Sem dúvida o osciloscópio é uma ferramenta útil. Porém, como está destacado no artigo, para se aproveitar todo o seu potencial é necessário que o operador domine minimamente sua operação, que tenha conhecimento sobre a placa a ser reparada ou se tenha seu esquema elétrico. Melhor ainda se tiver experiência no uso do osciloscópio em reparo.
O operador ilustrado no exemplo dado mostra conhecimento sobre o funcionamento da placa reparada, bem como experiência anterior.
Muito obrigado pelo seu comentário. A troca de informações e experiências é sempre muito importante para nosso aprimoramento. Aproveito para convidá-lo a conhecer nossas soluções em nossos workshops. Mais informações em nosso site: https://www.versis.com.br
O localizador de defeitos se presta muito bem quando a placa a ser consertada é de uma marca específica ou desempenha uma determinada função conhecida ou interpretada pelo localizador. Ou seja, se o técnico costuma trabalhar com várias placas do mesmo tipo é bem mais fácil com o localizador. A não ser, o osciloscópio continua sendo uma ferramenta de inestimável valor para quem entende de eletrônica. Agora para quem quer vender localizadores de defeitos, o osciloscópio jamais terá uma boa aceitação.
A ultima vez que usei um osciloscópio foi para ajuste de um amplificador linear Collins 30L1, com um gerador de dois tons que montei. De fato foi possível ajustar o amplificador num ponto de mínima distorção
É sempre um prazer identificar o defeito de um equipamento e depois comentar “consegui consertar”.
Existem no mercado varias ferramentas de analise de defeito, mas quando se trata de osciloscopio como a maioria disse , devemos saber o valor correto que deverá ser lido, mas em suma usamos o osciloscopio com a placa quente (ligada) procurando a partir da fonte, locais que estejam com falta de sinal ou com ripple, dai analisamos se o componente (indutor, capacitor, bobinas, reguladores,transistor entre outros) está atendendo perfeitamente o que o data sheet propõe, e isto envolve muito tempo de pesquisa.
Proponho então para quem quer usar analisador, osciloscopio ou outros, que tenha uma tabela relacionando o aparelho com as correntes, tensões e potencias com a frequencia que esse grupo irá gerar, ou ainda, anotar a frequencia que determinado ponto forneceu e no proximo reparo terá uma “media” de orientação, ou ainda anotar todas as variações de equipamentos do mesmo modelo, isso com certeza irá ajudar a longo prazo consertar com maior rapidez o aparelho.
“O conhecimento não ocupa espaço” Monteiro Lobato